Neste inverno, o fenômeno climático La Niña voltou a se manifestar. O evento é caracterizado por um período de chuvas abaixo da média, muitas vezes acompanhado por ondas de calor, o que agrava as condições da seca. No cerrado, a estiagem leva a reduções nos níveis de água nos reservatórios e reservas de umidade do solo, podendo provocar perda de peso dos rebanhos.
A estiagem é uma condição climática recorrente e com amplas repercussões no âmbito da produção agropecuária. As diferentes formas de enfrentamento dependem da infraestrutura disponível na propriedade, especialmente no que diz respeito à capacidade de armazenamento de água e gerenciamento do espaço físico, com destaque para o manejo das pastagens e solo.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Goiás destaca a importância do zootecnista para a gestão da produtividade animal e a busca por melhores condições ambientais. Neste contexto, o Zootecnista é o profissional responsável pelo aumento e melhoria da produção, qualidade dos produtos e serviços de origem animal, garantindo a segurança alimentar, sustentabilidade da produção e bem-estar dos animais, sendo o mais qualificado para permitir que, propriedades diferentes, submetidas ao mesmo fator climático, tenham resultados distintos.
A seguir, Bruno de Souza Mariano, coordenador do curso de Zootecnia da PUC Goiás e membro da Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde, Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNES-CFMV) destaca ações para reduzir o impacto do período de seca, que dura cerca de cinco meses em Goiás.
Cabe ao CRMV-GO ressaltar a importância do acompanhamento da produção animal por parte de zootecnistas, em função de sua capacidade para intervir no meio ambiente em benefício da produtividade. “Atualmente o zootecnista atua aliando técnicas com ferramentas já conhecidas da nutrição animal, da reprodução animal, mas hoje já interagindo com o meio ambiente, a biosseguridade e o bem-estar animal”, explica o professor Bruno de Souza.
Mín. 20° Máx. 33°